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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Me Faço Teu



                                       Ela faz rir à toa       
Teus olhos me obrigam a calar e a suspirar.
Um suspiro infinito.

Mergulho no teu mundo,
Já não sou um vazio.
Quero provar de cada esquina.
E mover cada obstáculo.

Já podes fechar os olhos,
Te concedo meu calor.
Pois me desdobro em partes
E me faço teu descanso,
Teu afago.

Aconchega-te em mim,
Molde-me com teu formato,
Quero ser meu "eu" 
Mas com traços teus
Em cada pedaço.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Morto em mim.





Como encontrar sentido na vida, quando tudo desaba e o que era escudo, vira a arma? Sou um vazio. Sou sozinho. Em que encontrar o sentido da vida, quando não há ninguém? Meu choro é a minha companhia. Dolorida e incansável. Onde se encontram forças? A alegria já não quer me sustentar. Meu mundo não existe. Minha vida não existe. Como crer na vida, se não há minha existência?